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Doenças Oculares


Obter o tratamento ocular adequado

Quais as doenças oculares?

Visão cuidada é qualidade de vida preservada: cuide dos olhos, prevenindo doenças oculares.

  • Erros Refrativos (Miopia, Hipermetropia, Astigmatismo)
  • O que é a Catarata?
  • Doença da Córnea?
  • Glaucoma?
  • Doenças da Retina
Erros Refrativos (Miopia, Hipermetropia, Astigmatismo)

Doenças de Erros Refrativos são problemas oculares que ocorrem devido à incapacidade do olho de focar a luz corretamente na retina, resultando em visão borrada. Esses erros são geralmente causados pela forma do olho ou pela córnea e podem ser corrigidos com o uso de óculos, lentes de contato ou cirurgia refrativa. Os principais tipos de erros refrativos incluem:

  1. Miopia (ou “visão curta”): A luz é focalizada antes de atingir a retina, tornando objetos distantes borrados.
  2. Hipermetropia (ou “visão longa”): A luz é focalizada atrás da retina, dificultando a visão de objetos próximos.
  3. Astigmatismo: A córnea ou o cristalino têm uma curvatura irregular, causando visão distorcida ou borrada em todas as distâncias.
  4. Presbiopia: A perda gradual da capacidade de focar em objetos próximos, geralmente devido ao envelhecimento, afetando principalmente pessoas acima dos 40 anos.

Esses problemas são muito comuns e podem ser diagnosticados por um oftalmologista durante um exame de vista.

O que é a Catarata?

A CATARATA consiste numa opacidade parcial ou total do cristalino, a lente natural do olho responsável pela capacidade de este focar objetos ao perto e ao longe. É o cristalino saudável e transparente que nos permite ver com nitidez a todas as distâncias.

A perda progressiva da transparência do cristalino, CATARATA, faz com que a entrada da luz no olho até à área central da retina não se faça de uma forma correta e adequada e, consequentemente, a visão torna-se turva.

COMO SE FORMA A CATARATA?

A CATARATA é, normalmente, o resultado do processo natural de envelhecimento. Na realidade, quase todas as pessoas acima dos 60 anos de idade têm a doença, que geralmente aparece de forma progressiva e gradual. Existem outras causas de CATARATA, tais como diabetes e outras alterações metabólicas, traumatismos, exposições prolongadas à luz ultravioleta, alta miopia, cirurgias oculares prévias e determinadas medicações (por exemplo: corticosteroides) em que a progressão é muito mais rápida. A visão vai sendo afetada com diminuição da qualidade da acuidade visual e da vida dos próprios doentes.

COMO SE MANIFESTA A CATARATA?

De acordo com o estadio da evolução da CATARATA, vários sintomas podem aparecer ao longo do tempo, nomeadamente aumento da sensibilidade à luz (fotofobia), sensação de visão enovoada e desfocada, visão dupla, alteração da perceção das cores, mudanças rápidas da graduação dos óculos e lentes de contacto e, por fim, perda da acuidade visual. A CATARATA TOTAL leva a uma baixa de visão que pode ser extrema, ao ponto de o doente apenas ter perceção de luz no olho afetado. A CATARATA não provoca dor.

É A CATARATA UMA DOENÇA FREQUENTE?

A CATARATA atinge quase metade da população mundial com mais de 60 anos. Estima-se que no mundo cerca de 160 milhões de pessoas possam ter a doença, considerada a maior causa de cegueira evitável. Nos Países em vias de desenvolvimento, a CATARATA é ainda a principal causa de cegueira.

QUAL O TRATAMENTO DA CATARATA?

O único tratamento da CATARATA é a cirurgia. Não há medicação em gotas ou em comprimidos que faça diminuir a catarata.

QUAL O MOMENTO IDEAL PARA OPERAR?

A CATARATA não precisa de “amadurecer” para que possa ser removida, como se pensava há uns anos atrás. Pelo contrário, a CATARATA pode e deve ser operada em fases não muito avançadas para que a cirurgia seja mais fácil para o doente e para o médico.

realização da cirurgia da CATARATA depende da exigência visual pessoal e ou profissional de cada um. Assim, quando surgem as dificuldades visuais, principalmente na leitura, na visualização de legendas, ao atravessar uma rua com o sol de frente, no reconhecimento de pessoas a curta distância e na condução, o oftalmologista deve aconselhar a cirurgia.

Doença da Córnea?

A doença da córnea é um termo abrangente que se refere a várias condições médicas que afetam a córnea, a parte transparente e protetora da frente do olho. A córnea desempenha um papel fundamental na focagem da luz que entra no olho, permitindo a formação de uma imagem clara na retina.

Existem diferentes tipos de doenças da córnea, algumas das quais incluem:

  1. Queratite: Inflamação da córnea, muitas vezes causada por infecções bacterianas, virais, fúngicas ou por lesões oculares. Pode resultar em visão embaçada, dor, sensibilidade à luz e vermelhidão.
  2. Ceratocone: Condição na qual a córnea torna-se mais fina e começa a protruir para fora, adquirindo uma forma cônica. Isso pode causar distorção visual, astigmatismo irregular e visão embaçada.
  3. Distrofias da Córnea: São doenças hereditárias que afetam a estrutura da córnea, podendo levar à opacificação, perda de transparência e comprometimento da visão. Exemplos incluem distrofia de Fuchs e distrofia de lattice.
  4. Ceratopatia bolhosa: É uma condição que resulta na formação de bolhas no epitélio da córnea, causando dor, visão embaçada e desconforto ocular.
  5. Úlcera de córnea: Ferida aberta na superfície da córnea, frequentemente causada por infecções, abrasões ou lesões oculares. Pode ser dolorosa e, se não tratada, pode levar a complicações sérias.

O tratamento para doenças da córnea depende da causa e da gravidade da condição. Pode envolver o uso de medicamentos tópicos, como colírios ou pomadas, terapia a laser, lentes de contato especiais, transplante de córnea (ceratoplastia) em casos graves ou procedimentos cirúrgicos específicos para corrigir certas condições, como no ceratocone avançado.

Glaucoma?

O glaucoma é uma condição ocular crônica e progressiva que afeta o nervo óptico, podendo levar à perda permanente da visão se não for tratado adequadamente. Geralmente, o glaucoma está associado ao aumento da pressão intraocular (pressão dentro do olho), mas nem sempre é o único fator determinante.

A pressão intraocular elevada pode danificar o nervo óptico ao longo do tempo, causando perda gradual da visão periférica. No entanto, em alguns casos, o glaucoma pode progredir mesmo com pressões oculares dentro da faixa considerada normal para determinada pessoa.

Existem diferentes tipos de glaucoma, incluindo:

  1. Glaucoma de ângulo aberto: É o tipo mais comum. Geralmente, progride lentamente, muitas vezes sem sintomas evidentes até estágios avançados.
  2. Glaucoma de ângulo fechado: Caracteriza-se por um bloqueio repentino do fluxo de líquido no olho, levando a um aumento rápido da pressão intraocular. Pode ser uma emergência médica.
  3. Glaucoma congênito: Presente ao nascimento ou desenvolvendo-se nos primeiros anos de vida, é causado por problemas estruturais no olho.
  4. Glaucoma secundário: Resulta de outras condições médicas, como lesões oculares, inflamação, certos medicamentos ou cirurgias oculares anteriores.

Os sintomas do glaucoma podem não ser notados nas fases iniciais, mas à medida que a condição progride, podem ocorrer sintomas como visão periférica reduzida, halos ao redor das luzes, dor ocular, dor de cabeça e visão embaçada.

O tratamento para o glaucoma geralmente envolve o uso de colírios para reduzir a pressão intraocular, cirurgia a laser (como a trabeculoplastia ou iridotomia a laser) ou procedimentos cirúrgicos convencionais em casos mais avançados. É importante diagnosticar e tratar o glaucoma precocemente para ajudar a preservar a visão e evitar a progressão da doença. Consultas oftalmológicas regulares são fundamentais para o diagnóstico precoce do glaucoma e para o tratamento adequado.

Doenças da Retina

Doenças da retina são condições que afetam a camada de tecido sensível à luz no fundo do olho, que é crucial para a visão. A retina converte a luz em sinais elétricos que são enviados ao cérebro para interpretação. Algumas das principais doenças da retina incluem:

  1. Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI): Uma doença comum entre pessoas idosas que afeta a mácula, a parte central da retina, responsável pela visão central e detalhada. Existem dois tipos principais: seca (não neovascular) e úmida (neovascular).
  2. Retinopatia Diabética: Causada por danos aos vasos sanguíneos da retina devido ao diabetes. Pode levar à perda de visão se não for tratada adequadamente. Inclui estágios como retinopatia não proliferativa e proliferativa.
  3. Descolamento de Retina: Ocorre quando a retina se separa da camada subjacente de suporte de tecido. É uma emergência médica que requer tratamento imediato para evitar a perda permanente da visão.
  4. Retinite Pigmentosa: Um grupo de doenças genéticas que causam a degeneração gradual da retina, levando à perda de visão periférica e noturna.
  5. Buraco Macular: Um pequeno defeito na mácula que pode causar visão central borrada ou distorcida.
  6. Edema Macular: Inchaço na mácula causado pelo acúmulo de líquido, frequentemente associado à retinopatia diabética.
  7. Doenças Inflamatórias da Retina (Uveíte): Inflamação da úvea, que pode afetar a retina e causar visão embaçada e dor ocular.
  8. Oclusão da Veia Retiniana: Bloqueio nas veias da retina, levando ao inchaço e hemorragia, o que pode resultar em perda de visão.

Essas condições podem ser diagnosticadas e monitoradas por meio de exames oftalmológicos, incluindo exames de fundo de olho, tomografia de coerência óptica (OCT), angiografia com fluoresceína e ultrassonografia ocular. O tratamento varia conforme a doença e pode incluir medicamentos, terapias com laser, injeções intraoculares ou cirurgia.



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